O músico de 28 anos falou à reportagem de Nova York, onde estava em estúdio trabalhando de novo, o que mostra que também contraria o lugar-comum de que reggaeboy é preguiçoso. 'Welcome to Jamrock' é o terceiro trabalho de Junior Gong, como foi apelidado, e lhe valeu os Grammys de melhor álbum de reggae e de urban/alternative performance.
Você tocou recentemente no festival Coachella, que tinha como estrelas Madonna e Morrisey. Você acha que o reggae é hoje aceito naturalmente como uma expressão da música internacional ou continua sendo visto como música do Terceiro Mundo?
DAMIAN: As duas coisas. Impôs-se na cena internacional como música negra, como o hip-hop. Mas, ao mesmo tempo, é sempre encarado como música do Terceiro Mundo. Ainda há preconceito. Não dão ao reggae todas as oportunidades que o gênero merece.
Há um pouco de hip-hop em seu disco. Que tipo de hip-hop o seduz, aquele mais pop de Kanye West e Black Eyed Peas ou aquele gangtsa de Snoop Dog e 50 Cent?
DAMIAN: Gosto de Kanye, gosto de Snoop. Respeito muito o Public Enemy, por conseguir tratar de política na música. Mas gosto de música especialmente pela sensação. Ela não é boa apenas por ser política. É preciso primeiro ser música boa, fazer as pessoas se sentirem bem.
Mas há bastante referências à política e à pobreza em suas letras, além de uma advertência em relação às drogas e prostituição.
DAMIAN: Quando faço política na música, não é premeditado. É minha realidade. Música é a minha bênção. As mensagens são minha forma de ver o mundo. Somos o que somos. Nós nos comunicamos por meio da música. É assim que as pessoas me ouvem, no Brasil, por exemplo. É uma comunicação universal. Então, fazemos nos ouvir pela música, e tentamos ensinar algo pela música.
E quanto ao dub em seu álbum? Você foi influenciado por pioneiros do dub, como Lee Perry?
DAMIAN: Não muito. Tenho mais influência do dancehall, de Shabba Ranks, Chaka Demus.
E do seu pai, não tem influência?
DAMIAN: Sei da importância cultural do meu pai, é claro que é uma influência. Mas pertenço a outra geração. Eu só tinha 3 anos quando ele morreu, não tenho lembrança dele.
Você pensa em trazer essa turnê ao Brasil?
DAMIAN: Estou esperando ser convidado. Gosto muito do Brasil.
O músico de 28 anos falou à reportagem de Nova York, onde estava em estúdio trabalhando de novo, o que mostra que também contraria o lugar-comum de que reggaeboy é preguiçoso. 'Welcome to Jamrock' é o terceiro trabalho de Junior Gong, como foi apelidado, e lhe valeu os Grammys de melhor álbum de reggae e de urban/alternative performance.
Você tocou recentemente no festival Coachella, que tinha como estrelas Madonna e Morrisey. Você acha que o reggae é hoje aceito naturalmente como uma expressão da música internacional ou continua sendo visto como música do Terceiro Mundo?
DAMIAN: As duas coisas. Impôs-se na cena internacional como música negra, como o hip-hop. Mas, ao mesmo tempo, é sempre encarado como música do Terceiro Mundo. Ainda há preconceito. Não dão ao reggae todas as oportunidades que o gênero merece.
Há um pouco de hip-hop em seu disco. Que tipo de hip-hop o seduz, aquele mais pop de Kanye West e Black Eyed Peas ou aquele gangtsa de Snoop Dog e 50 Cent?
DAMIAN: Gosto de Kanye, gosto de Snoop. Respeito muito o Public Enemy, por conseguir tratar de política na música. Mas gosto de música especialmente pela sensação. Ela não é boa apenas por ser política. É preciso primeiro ser música boa, fazer as pessoas se sentirem bem.
Mas há bastante referências à política e à pobreza em suas letras, além de uma advertência em relação às drogas e prostituição.
DAMIAN: Quando faço política na música, não é premeditado. É minha realidade. Música é a minha bênção. As mensagens são minha forma de ver o mundo. Somos o que somos. Nós nos comunicamos por meio da música. É assim que as pessoas me ouvem, no Brasil, por exemplo. É uma comunicação universal. Então, fazemos nos ouvir pela música, e tentamos ensinar algo pela música.
E quanto ao dub em seu álbum? Você foi influenciado por pioneiros do dub, como Lee Perry?
DAMIAN: Não muito. Tenho mais influência do dancehall, de Shabba Ranks, Chaka Demus.
E do seu pai, não tem influência?
DAMIAN: Sei da importância cultural do meu pai, é claro que é uma influência. Mas pertenço a outra geração. Eu só tinha 3 anos quando ele morreu, não tenho lembrança dele.
Você pensa em trazer essa turnê ao Brasil?
DAMIAN: Estou esperando ser convidado. Gosto muito do Brasil.
O músico de 28 anos falou à reportagem de Nova York, onde estava em estúdio trabalhando de novo, o que mostra que também contraria o lugar-comum de que reggaeboy é preguiçoso. 'Welcome to Jamrock' é o terceiro trabalho de Junior Gong, como foi apelidado, e lhe valeu os Grammys de melhor álbum de reggae e de urban/alternative performance.
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